quinta-feira, 23 de julho de 2015

livro-Walk On A jornada espiritual do U2




A algum tempo venho tendo interesse na espiritualidade da banda U2. Em 2014 acompanhei a banda Dynasty em sua Tour que passou pela capital Paranaense e lá encontrei  um amigo que é fã da banda. Em nosso bate papo ele indicou essa obra  do  Steve Stockman, ministro presbiteriano na Irlanda, e fiz questão de rapidamente me inteirar dessa obra. Sempre ouvi dizer que Bono era um Cristão, porem dentro dos meus preconceitos, julgava-o como mais um cristão cultural frio europeu.Com o tempo tive contato com outro fã maluco pela banda, o Pastor Sandro Baggio de São Paulo Capital. Em nossos assuntos sobre O U2 ele sempre falava de como o grupo era uma influencia em sua vida e ministério e isso aguçou ainda mais minha curiosidade. Não podemos falar deste livro sem primeiro falar quem são eles. U2 é uma banda de rock formada em Dublin, Irlanda no ano de 1976. O grupo é composto por Bono (vocalista e guitarrista), The Edge (guitarrista, pianista e backing vocal); Adam Clayton (baixista); Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista).
Bom, peguei  o livro para ler nas férias de 2015 e o que encontrei foi revelador,  pois além de confirmar o que os amigos já diziam, me fez ver experiências em comum com o que eles experimentaram e até algumas raízes em comum que tive numa comunidade que quando rastreada dará lá na Inglaterra com os irmãos livres! Me chamou atenção a luta deles com o dualismo da comunidade Shalom entranhada em sua espiritualidade, e que anos depois foi superada de forma sofrida mas madura, também como a leitura dos evangelhos e dos profetas marcou profundamente a espiritualidade de Bono, fazendo com que nunca se apartasse de uma mensagem que proclamasse libertação aos pobres e oprimidos. O livro é todo ele contado a partir do lançamento de cada álbum da banda, e tem um tom muito rico e com detalhes minuciosos para que o fã da banda mergulhe ainda mais na riqueza da arte dos Irlandeses.

Se a intenção era uma pequena e rica biografia da parte espiritual do U2, o autor conseguiu um feito simplesmente maravilhoso e único, pois pode explorar cada beco da história daquela que é sem sombra de duvidas A MAIOR BANDA DE ROCK DE TODOS OS TEMPOS. Para mim essa obra foi um achado. Sua leitura me fez abrir os olhos para uma nova forma de comunicar o evangelho, além de se importar com aquilo que para Deus é um mandamento, Suprir órfãos, necessitatos, pobres e viúvas! A leitura não é densa, mas gera uma anciã por transparência na pratica de nossa fé, e um clamor profundo por justiça. 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Reforçando as trincheiras - Análise da problemática do homossexualismo à luz do Cristianismo histórico

Confesso que passei meus últimos meses tentando ler tudo que pude sobre a homossexualidade e Cristianismo! Li tudo que pude, coisas pros, coisas do contra, e o que ficou foi que me abri a algo que nunca antes havia me permitido: Essa tal de CURA gay é uma babaquice e nós Cristãos precisamos acolher gays com amor , respeito, mas também sem negociar o evangelho! É duro ter que conviver com a ideia popular de que qualquer pessoa que seja contra a pratica gay é um homofóbico , mas tudo bem, sei que não sou, mas também sei que preciso aprender a amar a todos igualmente e com respeito.
Essa obra do Falecido Pastor Anglicano Reformado “ Dom Robinson Cavalcanti” foi dica do também pastor e meu amigo virtual Sandro Baggio. Confesso que não conhecia a obra, mas se tratando de alguém que respeito muito, comprei e li. Bom, esse livreto é simplesmente norteador para a Igreja, pois, como muito bem disse o autor, o que estava acontecendo com eles la em Recife poderia acontecer com qualquer um de nós posteriormente. A obra é um apanhado testemunhal de como as ideias pro Homossexualismo foram adentrando o arraial Anglicano mundo a fora. Parece que o autor que se declarou protestante reformado progressista  não era contra a aproximação de gays com a Igreja, mas sim contra a consagração de gays ao ministério pastoral, assim como contra o casamento dentro da Igreja! Sem querer ser dono da verdade mas usando a seu favor o testemunho histórico de que a bandeira gay militante dentro da Igreja era mais um apelo emotivo e pseudo intelectual do que fruto de uma uma  anaise bibica séria e histórica,o autor mostra o passo a passo da entrada dessas ideias no coração do anglicanismo e revela sua luta desde os anos 70 para que isso fosse combatido. O ponto principal deste livro é desafiar a igreja a retornar ao discipulado de Cristo diante da secularização. Para o autor o que “temos hoje na civilização em crise é um choque, não um maniqueísmo ou conflito de poder, mas uma dualidade conceitual irreconciliável: de um lado o cristianismo histórico, em seus vários e majoritários segmentos; de outro, o cristianismo da arrogante e ‘iluminada’ minoria liberal pós-moderna relativista, revisionista, racionalista e nihilista”.

CARACTERÍSTICAS
Título: Reforçando as trincheiras
Autor: Robinson Cavalcanti
Editora: Vida

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Desabafo depois de quase 2 anos!!!

Saí de uma estrutura pesada, nao da Igreja!!! ( Um desabafo depois de quase 2 anos)

Com o tempo vamos amadurecendo...
Tudo em minha vida, num primeiro momento, eu não aceitei bem, me inquietei e sofri muito. Lembro-me do período de depressão em 99, ou quando terminei meu namoro em 2001. Como foi difícil passar por tudo isso sem a prerrogativa de que Deus estava comigo de alguma forma! De algum modo, passei, tive fé, o tempo passou, e está tudo bem comigo, ou seja, Deus foi fiel ao guiar-me à maturidade de lá até aqui.
O ultimo episódio da minha caminhada de vida foi com o grupo de irmãos ao qual servi durante 12 longos anos! Eu era um menino sedento por verdade e prática; um prato cheio para grupos com discurso de unidade, fundamentos, remanescência!
Nesse tempo eu dei meu melhor àquilo que entendia como certo. O negar a si mesmo, que vem na vida do dia a dia, de forma orgânica, foi substituído por um negue-se a si mesmo na base da supervisão um a um, que gerava aparente santidade, mas no fundo gerava um fariseu escondido. Não, não , eu não era um fariseu mau-caráter, não. Eu fiz tudo que me mandaram e que cri , e fiz porque cri de todo coração! Longos jejuns, longos períodos de oração, e confissão sincera. A proclamação do reino não era entendida por mim como um proselitismo chato, mas hoje consigo ver que toda adesão se dava por mostrar que tínhamos a visão certa e todo o resto das Igrejas era uma visão distorcida da verdade, ou como eles mesmo dizem: visão equivocada! Eis aí um dos perigos! Com o afã de proclamar essas verdades imutáveis e únicas a todos, éramos induzidos a negar que outras realidades ou comunidades poderiam ser caminhos saudáveis! Na teoria, o que se dizia era que éramos uma das partes de um bolo que foi partido; mas, no foro intimo, a coisa era sim de negar outras possibilidades de se viver a fé fora daquele grupo.
Aprendi coisas boas, como o Senhorio de Cristo, vida em relacionamento, e outras mais, porém, hoje, quase 2 anos depois, vejo que o grande erro foi ter me deixado ser guiado por uma ideia pragmática que faz dos resultados obtidos o sucesso da coisa. Se o alvo era ter filhos condicionados e obedientes, deve-se fazer isso, isso, e aquilo e se obtém! Para um casamento não dar errado, igualmente, se age assim, assim e assim! O pragmatismo, na prática, tira Deus de cena! Faz com que Ele exista só no discurso, mas é totalmente eliminado na prática.
Lembro-me muito bem como um irmão que é desse grupo, ao voltar de Portugal. relatou que não sabia como pregar sua mensagem por terras européias porque lá o povo é muito certinho e quase irrepreensível eticamente! O pragmatismo ilude com resultados aparentes, mas é inimigo real da dependência e relacionamento com Deus. Ele nos dá a falsa aparência de que está tudo ok, ou de que estamos no caminho certo. E esse é o principal perigo de comunidades assim! Eu conheci muita gente boa e de Deus lá, ,porém, com o apelo à unidade de fé, acabam por eliminar o contraditório, e onde não há profetas, o povo se corrompe! E é isso que vejo, pois os que eram para denunciar todo esse esquema legalista pragmático acabam por virar presa no decorrer do tempo, se calando por medo de não ser um!O " Pietismo" característica de grupos assim mata a espontaneidade das pessoas como seres únicos! Não respeitam gostos, sonhos, pensamentos! Negam uma máxima do Cristianismo primitivo que é “unidade na diversidade”! Negam que pessoas, para serem pessoas, tem que terem suas autonomias garantidas O TEMPO TODO, senão não passam de robôs! Mas matam isso, porque, só após esse assassinato, é que conseguem domar as pessoas em nome de Deus e para Deus!
Comecei esse texto falando de Deus e como ele é fiel em meio ao sofrimento! Sou grato a DEUS por tudo, mesmo por esse período religioso traumático e analisado com critério todos esses últimos anos! Tenho amigos de coração que ainda estão vinculados a essa comunidade, e os respeito muito, porque, mesmo lá, aprendi muito e Deus não me abandonou em nada! Deus não se limita a isso para ser Deus! A revelação de Deus é progressiva e não de uma vez por toda. Tive que reler minha vida no caminho da fé para não pirar! Compreendi que mesmo hoje, analisando os perigos de um grupo sectário, dominador, legalista e de teologia fundamentalista, consigo ver que Deus me guiava naquele tempo todo de cegueira e entorpecimento religioso.
Estou escrevendo esse texto porque vários irmãos de lá e de cá ficam me questionando acerca da possibilidade de se viver sem as regras antigas, ou do problema das estruturas religiosas das Igrejas protestantes evangélicas, e isso me motivou.
A primeira coisa que aprendi é que não pode existir fé sadia sem liberdade e autonomia do ser em responder ao amor de Deus. Todo controle de outros pode ser hiperdanoso à pessoa que se sujeita sem critérios bíblicos (claros) e/ou na marra.
Outra coisa, a partir daí, é distinguir a graça que conduz à vida do Espirito e a vida pelas regras do grupo. Eis aqui o maior perigo, porque grupos assim tendem a ter no moralismo o seu aliado principal, e as pessoas se tornam presas fáceis, tanto emocional como psicologicamente. Outro mal é o péssimo uso de textos pincelados para justificar uma regra, ( teologia confusa, mistureba literalista o tempo todo). Tudo é amarrado para se ter a ideia de uma regra final a ser seguida. A bíblia é sagrada, mas o seu mau uso é tão perigoso como qualquer coisa mal interpretada. Grupos que não se abrem ao estudo sério e com o uso das ferramentas disponíveis atualmente devem ser questionados, principalmente porque TODO o material usado é de intenções indutivas, e isso é um perigo!( Lá eles desestimulam o estudo teologico e ou cientifico). Se tiver um objetivo doutrinário, a partir dai se sai à caça de versículos para justificar essa doutrina. O credo é nossa doutrina, ponto final. Jesus é nosso único alvo, ponto final. E nada substitui o amor, ponto final!!!
Com isso em mente, entendi primeiramente que NINGUÉM deve estar sob autoridade de outro senão de CRISTO! Também aprendi que os talentos na igreja não são para dominar as pessoas, mas para servi-las, e os líderes e pastores deveriam, antes de qualquer coisa, temer falar qualquer coisa como absoluta ou infligir medo aos irmãos! O ambiente da comunidade deveria ser de amor e acolhimento, não de robotização por resultados. Aprendi também que sem a graça, o evangelho do reino se transforma em uma arma de dominação e estupro da pessoa humana. Detalhe: desafio vocês a seguirem a linha de pensamento dos reformadores para observarem o quão desviado esse grupo está do entendimento da graça! Estão muito mais para Pelagianos práticos do que para alguém que ensina e vive a graça de Deus como na Bíblia.
É dentro desse contexto que pessoas conseguem sair e se libertar dessas amarras e ter vida fora do aquário, mesmo quando se diz que peixe não vive fora d’água. Tenho Cristo e me encontro com irmãos variados, batemos papo, rimos, choramos, alegramos. Na prática, temos o relacionamento que Cristo parece ter sonhado para os seus, em família e sem peso! Defini também por escolher uma comunidade a qual julgo MUITO LEVE, onde a graça é pregada, ensinada e vivida. Lugar de falhas, mas de amor e leveza. Tenho um pensamento hoje: que comunidades leves são possíveis, e que caso você queira se reunir em Igrejas tradicionais, precisa matar a mentira de que são visões equivocadas como aprendido no passado!( no cristianismo primitivo tinhamos varias comunidades diferentes ja naquele tempo) Estruturas são estruturas organizacionais, e caso você precise e goste disso, eu sugiro igrejas comprometidas com o evangelho da graça e leves, ,porém tenho em mente que devemos usar da estrutura e não ser usado por ela como um fim em si mesma. É possível viver a fé em uma comunidade pé no chão e séria, sem ser legalista e fundamentalista. Afinal queremos relacionamentos e não uma placa ou filosofia. Tenho no cristianismo histórico sinais comuns de graça e orientação, mas isso tudo em amor, e sem me anular como antigamente.
Conheço irmãos sérios e amados que saíram e não querem mais frequentar grupos denominacionais, mas alguns deles optaram por isso não por condenarem tal coisa, mas porque se acham bem como estão com Deus, com sua família e com sua fé. Diante disso eu penso que existe vida inclusive fora de qualquer estrutura denominacional, e eu mesmo antes de escolher uma comunidade percebi que era possível, principalmente porque, como disse acima, Deus é fiel e não nos abandona NUNCA!
Também depois de muito pensar e saber de “histórias lado B”, tenho orado diante de Deus para me mudar como pai, e tirar alguns ensinos que aprendi no passado, ou pelo menos, revelá-los mediante a graça. Ser rígido não é garantia de ter filhos de fato no senhor! O mesmo penso do liberalismo moral. Com isso tenho ido a DEUS pedindo que ele me faça pai, assim como Deus é conosco.
Penso que a historia do filho pródigo expressa melhor o que creio hoje sobre como criar filhos! Deus para mim é o primeiro pai com filhos desviados (Adão e Eva), e ele criou um plano de amor para o resgate dos seus! Deus não é um brutamonte com uma vara na mão, dando porrada em quem o desobedece, muito menos um pai que contabiliza pecados para nos mandar para o inferno. Não, não vejo Deus assim!!! Não creio que o viver para ele condiz com uma vida de medo da perda da salvação, até porque quem foi salvo, mesmo que viva uma vida certinha, hora ou outra sai da rota e precisará do toque do Espirito Santo. Ninguém que nasceu de novo consegue viver no pecado ou para o pecado! Do mesmo jeito que não conseguimos ser perfeitos o tempo todo. Esse DEUS entende nossa natureza e sabe quem somos de fato! Quero com isso pedir a Deus que a cada dia nos faça pais abertos aos filhos, e com amizade verdadeira, sem firulas e artimanhas de domínio. Mas graciosos amigos, entendendo o século que vivemos e sabendo que nossos filhos, querendo ou não, serão influenciados pela desgraça do tempo presente, e que se não fomos amigos deles, eles abrirão seus conflitos e tropeços com outros. Não estou dizendo que nossos filhos passarão por isso, mas apenas que TODOS passam por crises e questionamentos NO MÍNIMO, e a grande maioria apronta nos bastidores, o que eu chamo de “histórias lado B”.
Conheci historias tristes de meninos que estão apenas esperando completar sua maior idade para sair de casa e largar a opressão dos pais. E outras que praticam coisas abomináveis, mas não tem liberdade de contar aos pais com medo de represálias. Queremos isso como pais?
Por fim, não quero que quem leia esse texto pense que eu esteja simplesmente falando mal de determinado grupo; não é isso! É um texto testemunho e de ajuda a quem acha que vai morrer fora dessa estrutura opressora e para mim perversa. Caso eu quisesse falar mal, colocaria de outra forma, mas não é isso que quero com esse grupo. O que eu mais quero é dizer que Deus é fiel a todos que são dele, e não nos desampara nunca e por nada! Ele é gracioso e nos ama!!!

Deus abençoe a todos com graça e paz!!!

bjao

Eduardo Vaz



segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sou o que sou!!! Pela graça de Deus

Aos amigos de Nova Lima que ficam assustados quando me veem dialogando temas não comuns ao mundo dos crentes quero que saibam!!!

1- Um crente de fato deveria se informar e participar de todas as áreas da vivencia humana, sendo influente e a favor da justiça e dos pobres.
2- Sou de tradição protestante reformada e nessa tradição o pensar é levado como exercicio sagrado, pois Deus nao constituiu seres partidos, dando mais importancia ao espirito do que a materia e o pensar, mas somos seres completos e damos valor a tudo.
3- A igreja Evangelica atual nao representa a fé e os fundamentos do labor teológico e ou filosófico dos reformados. NAO CREMOS EM TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, E NEM EM BARGANHA DA FÉ.
4- Somos livres para vivenciar a vida...Gostamos de comer bem, beber bem, viajar, ver filmes, ouvir boas musicas, fazer sexo. O único diferencial é que pela graça de Deus lutamos para nao ser escravo de nenhuma dessas coisas, o que chamamos de idolatria.
5- O termo EVANGELICO perdeu seu significado original, então prefiro nao ser identificado como evangelico pq discordo de quase 100% do que é ensinado e pregado na maioria dessas Igrejas, o que chamo de heresias grotescas. Sou um cristão a caminho do Mestre..Um Discipulo dele e nao da religiao!!!
6- Creio na biblia como palavra inspirada de Deus, creio na comunhao dos santos ( sou aberto ao ecumenismo dentro do cristianismo), e creio que devemos anunciar nossa esperança a outros e discipula-los..

Então, se vc me ver comendo ou bebendo, curtindo os amigos, batendo
papo com ateus, ouvindo rock ou em um show de rock, saiba que é assim mesmo que creio que tenho que vivenciar minha vida no mundo....so serei sal se estiver no contexto de vida no mundo!!!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Primeiro dia de Estudos na carta de Paulo aos Romanos....Com keller...

https://www.youtube.com/watch?v=RO7ZwOEqhag&feature=youtu.be&hd=1

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Resenha da Uaiktoberfest para o Blog Panorama Social...



Historicamente, a cerveja já era conhecida pelos antigos Sumérios, Egípcios, Mesopotâmicos e Ibéricos , remontando, pelo menos, a 6000 a.C. Por ser uma bebida fruto da fermentação de cereais, acredita-se que tenha sido umas das primeiras bebidas alcoólicas criadas pelo ser humano. Alguns arqueólogos encontraram na região suméria um HINO DE ADORAÇÃO á Ninkasi, a Deusa da Cerveja, o que nos faz crer que o gosto pela bebida já havia se desenvolvido bem no mundo antigo. 

Diferentemente do pensamento atual sobre uso de bebidas por religiosos, na idade média as melhores cervejas eram produzidas em mosteiros, aliás, os monges tinham vasto conhecimento e tempo para se dedicar ás varias áreas do saber, e a do preparo de cervejas é uma delas. Vários mosteiros fabricavam cerveja, empregando diversas ervas para aromatizá-la, como mírica, rosmarinho, louro, sálvia, gengibre e o lúpulo, este utilizado até hoje e introduzido no processo de fabricação da cerveja entre os anos 700 e 800. O uso de lúpulo para dar o gosto amargo da cerveja e para preservá-la é atribuído aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça. Dando um salto histórico, o consumo de cerveja é popular em todo o mundo, mas podemos dizer que existem basicamente quatro escolas de cervejas: a alemã, a inglesa, a belga e a americana. De origem Inglesa, Nova lima hoje é a capital da cerveja artesanal no Brasil. A cidade se encontra na rota dos maiores cervejeiros artesanais do Brasil. Não penso que esse legado cervejeiristico seja da escola Inglesa, até porque essa coisa de se fazer a própria cerveja, apesar de velho, é um pouco novo em nossas terras. Diz o Sr.Alfredo, responsável pela associação de cervejeiros da região que a ideia surgiu quando ele esteve em BARILOCHE/ARGENTINA, e lá pode ver que a maioria dos bares produziam suas próprias cervejas, cada uma com suas próprias características, vale dizer que a Argentina também teve forte influencia Inglesa. Como forma de dar uma cara inglesa, e retornar nostalgicamente ás suas fontes primarias de cultura e origem, a UAIKTOBERFEST é a soma de duas palavras, uma de origem inglesa, e que influencia até hoje o jeito mineiro de comunicar (UAI) e outra em referência ao evento maior da cerveja no Brasil, que acontece em Blumenal/SC, maior concentração de Alemães em terras brasileiras. 

Essa ideia de dar cara inglesa à cidade através de um evento maior de cerveja foi um achado do governo anterior da cidade, e que veio para ficar. Através da secretaria de Turismo e sua comissão da cerveja, e da associação dos cervejeiros da cidade, esse evento vem ganhando todo ano uma visibilidade que ultrapassa o escopo local, chegando a ser conhecida já como o maior evento de cerveja artesanal do Brasil, e trazendo turismo e visibilidades para a Cidade já a algum tempo. Esse ano terá três dias, e pela primeira vez o evento será realizado em um espaço da antiga mineradora de origem inglesa que da todo aspecto retro ao evento. Espera-se um retorno tanto financeiro como de visibilidade e aumento do turismo na cidade. Sabe-se inclusive que a secretaria de turismo está catalogando moradores que queiram hospedar turistas para esse evento, tamanha procura e limites de hotéis e pousadas na cidade. Como Nova Lima é de origem Inglesa, e a característica maior é o consumo para confraternizar, sair para beber com os amigos, então convido a todos para esse que é sem duvida um evento que veio para ser data certa no calendário da cidade, tendo chances de ganhar porte á cada ano e elevar a cidade a níveis altos nesse turismo cervejeiro. Sabe-se inclusive, que estão sendo licenciadas cervejarias em locais para visitação turística e já está sendo desenhado um roteiro da cerveja artesanal na cidade.

Para finalizar quero agradecer ao Blog “Panorama Social – NL” pelo espaço, e a secretaria de Turismo que a cada ano faz trabalhos ainda melhores para fazer de nossa cidade um polo turístico de alto nível. 

Por: Eduardo Vaz- 37 anos, Geografo com Pós Graduação em Sociologia, e Mestrando em Teologia- Funcionário Publico da Prefeitura como Fiscal Sanitário.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Lorena Chaves

Lorena Chaves - cd lorena chaves


Esperei algum tempo para receber esse trabalho da talentosa  cantora, e compositora Mineira,“Lorena Chaves”, e confesso não foi uma surpresa ver que o trabalho tem uma produção híper bem feita, bons arranjos, e a belíssima voz da mineirinha com cara de gringa. Lorena já é nome rodado devido sua participação num concurso televisivo onde foi semifinalista, e por ter música vinculada em uma novela da Globo. De la para cá muita coisa aconteceu, e a menina de voz diferente, e que todos esperavam  estourar nesse mercado mpbzístico  de Maria Gadú, e  da falecida Cassia Eller, teve um encontro de cunho espiritual e se tornou seguidora de Jesus Cristo largando seu passado e mergulhando no mundo da teologia e da arte Cristã contemporânea. Bom, até aí tudo bem, mas ninguém esperava que ela fosse se rearranjar, e arrumar um contrato com a grande SOM LIVRE inimiga dos crentes. Puts, mas não é que ela conseguiu? Pensei, será que essa parceria pode dar algo que presta? Será que a menina que parecia seguir a linhagem mais culta da MPB brasileira de raiz em Cássia Eller se renderia a essa ideia de Som Livre gospel a lá Diante do Trono, bem Clichê? Nanani na na não!!! A menina teve toda liberdade para fazer o “SEU TRAMPO”, á  “SUA FORMA”, e passou na prova viu!!! Não consigo dar nota 10 porque dentre outras coisas, achei que de novo em termos estéticos  não temos nada novo. Ela que me parece fã de Los Hermanos e Palavrantiga apenas pegou carona na estética desses moços e seguiu com o mesmo formato. Musica  como “O Admirado Lamentável Cidadão” tem tudo para ser considerada a melhor mescla dos hemanos com Palavra. Os arranjos de metal me lembrou muito os cariocas e as letras notável influencia do talentoso homem de frente do Palavrantiga. Quem escutar essa música chegará rapidamente á conclusão de que é a sequencia da musica dos Hermanos “O vencedor” porem com uma cara Cristã. A voz de Lorena , que é linda por sinal, também segue a forma do Rodrigo ( los Hermanos) de cantar, e é só comprovar o que falo nas muito bem arranjadas “Onde está o seu amor” e “Memórias de um narciso” que é chupado dele em tudooooooooo!!!! Enfim, um belo inicio, boas influencias apesar que eu esperava ver mais da Própria Lorena como contribuição pessoal. Apenas fico triste de que o cenário Cristão não entenderá a proposta do cd, das letras que são profundíssimas , inteligentíssimas e rica em teologia e espiritualidade. O gostinho é que a Lorena veio para ficar e o primeiro trabalho é um belo começo.

Obs: O álbum contém 12 composições com influências de rock, folk, MPB e por aí vai...São músicas compostas pela própria cantora e uma delas, “Cartão-postal”, foi escrita por ela, Marcela Vale e Marcos Almeida (do Palavrantiga), que participa da faixa.
CD Lorena Chaves
2- À Procura de um Par
3- Amor Que Eu Quero
4- O Admirado Lamentável Cidadão
5- Aonde Está o Seu Amor?
6- Na Contramão
7- Memórias de um Narciso
8- Cartão Postal Part. Esp.: Marcos Almeida (Palavrantiga)
9- Quando Acordei
10- Pra Sempre
11- Mundo Cruel
12- O Lamento

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TEOLOGIA PURA E SIMPLES o lugar da mente na vida cristã


Para que serve a teologia?

Mais um livro do acadêmico de Oxford que vem para elucidar um tema tão complexo para a Igreja como um todo. Nesse trabalho Alister McGrath responde como a reflexão teológica alimenta a fé cristã e nos ajuda a responder às perguntas dos nossos dias. 

Se nos acostumamos a ver a “teologia” como algo difícil, para “especialistas”, em Teologia Pura e Simples mostra que o papel da teologia não é explicar tudo, mas apontar um modo diferente de olhar e perceber a realidade ao nosso redor. 

Num tempo em que o interesse, as discussões e até o deboche envolvendo “Deus” se tornaram comuns, nada mais apropriado do que treinar e equipar mentes cristãs em nossas igrejas, prontas para responder qual a razão da nossa fé.

Depois de Ler toda obra pude chegar a conclusão que esse livro seria indicado a qualquer nível de liderança interessado em saber um pouco mais de teologia com pegada apologética e cultural. Livro nada denso, porem profundo e bem inspirado.

Por Eduardo Vaz

Assunto Apologética, Teologia / Doutrina, Vida Cristã
Ano      2012
Editora  Ultimato

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A fé começa em casa (Kurt Bruner – Steve Stroope)

O livro " A fé começa em casa" (Kurt Bruner – Steve Stroope) da Editora Thomas Nelson mostra como ensinar as crianças desde pequenas, em casa, sobre o cristianismo para que elas não venham a abandonar a fé quando adultas. SINOPSE DO LIVRO A FÉ COMEÇA EM CASA Um estudo mostra que mais de metade das crianças que vão à igreja abandonarão a fé quando ficarem adultas, então os autores mostram que o melhor a fazer é evitar que isso aconteça fortalecendo a fé das crianças na própria família. Kurt Bruner e Steve Stroope mostram como orientadores, avós, pais e casais podem orientar de maneira eficaz as crianças nos primeiros caminhos de sua fé e sejam eficazes nessa tarefa.. Parte interessante do livro é que os 2 autores, todos com mutia experiencia como pai, fazem uma leitura bem profunda da real condição dos papeis bíblicos para o pai e aa mãe. Tambem nota-se uma detalhada analise moderna que tem empurrado os pais a nao darem atenção as demandas de seus filhos por faixa etária, causando estragos enormes nas estapas dé criaçao dos pequenos.. Essa obra foi um puxão de orelhas ao que me instigou ainda mais que nao devemos delegar algo que Deus criou para ser validado no lar, na mesa de casa, nas brincadeiras entre pai e filho, ao levantar, ao ir para a escola, e por ai vai. Livro no mínimo interessante para pais e avós...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Ministério: Vocação ou Profissão - Justo Gonzales

Todo novo livro em portugues do Teologo Justo Gonzales é sempre um motivo de alegria.. Com renome entre protestantes e católicos, sua forma de tratar a história da Igreja e da teologia ganhou a confiança de ampla gama de Padres e Pastores Cristãos. Nessa obra, Gonzales vai fundo na preparação ministerial, e como ela aconteceu no decorrer da Igreja nos séculos, e é sem duvida rico no sentido de que esclarece como tal rpeparação chegou a ser como é nos nossos dias. Não resta nenhuma dúvida que o preparo ministerial está em crise. Há muitas indicações a esse respeito, e vale a pena prestar atenção a algumas delas. Desta maneira a proposta do dr. Justo L. González em Ministério: vocação ou profissão é lançar um breve olhar sobre o passado do preparo ministerial, para saber se há algo na história que possa servir de guia para nossa resposta aos desafios do presente. E também para mostrar que muito daquilo que hoje nos parece perfeitamente natural e até mesmo necessário à vida da igreja – por exemplo, os próprios seminários – nem sempre foi assim, e que possivelmente existam outras maneiras para se alcançar os mesmos objetivos. Ou seja, o conhecimento do passado – ou melhor, dos passados – nos livra da escravidão do passado imediato, cuja continuação é muitas vezes apresentada como a única alternativa possível. Em resumo, o que nos propomos é explorar o passado da preparação ministerial, para verificar se há em sua história elementos que possam nos servir de guia ou inspiração para a construção do presente, tendo em vista o futuro. “Durante os quinze séculos anteriores, não houve nenhum seminário. Sim, existiram universidades em que se estudava teologia. Mas o objetivo desses estudos não era a preparação para o trabalho do pastorado, mas simplesmente aprofundar a fé e em alguns casos combater as doutrinas que eram consideradas heréticas.” (Justo L. González) Indicado para lideres e pastores interessados em história da Igreja e temas nesse sentido!!!