quinta-feira, 31 de março de 2011

As Cartas para Dawkins - David Robertson




Caso voce tenha lido “Deus Um Delírio” do alucinado Neo-Ateu Richard Dawkins , e ainda não tenha lido nada que contrapôs de uma forma cristã seus argumentos, leia esse livro pois ele é de uma lucidez incrível, e de um bom senso e luz inimagináveis.
Este livro é uma coleção de cartas abertas críticas escritas em resposta ao Professor Richard Dawkins, a respeito de seu livro Deus, um delírio. O autor, David Robertson, tenta apresentar da maneira mais clara possível a falta de rigor com que Dawkins constrói o seu ataque ao cristianismo. Muito mais poderia ter sido dito para demolir o edifício de falácias construído por Dawkins sobre o falso fundamento do naturalismo, mas Robertson se contenta com uma refutação simples para atingir um público maior do que teria atingido se entrasse em uma discussão filosófica mais avançada.


"Eu li o manuscrito do livro. Ele é simplesmente ESPLÊNDIDO! Robertson fez um trabalho extraordinário.”

Samuel T Logan, Chanceler, Westminster Theological Seminary, Filadélfia

“O conteúdo é excelente. Trata-se de uma leitura divertida e cativante que procura ser caridosa quanto possível (com um oponente obviamente venenoso), mas que não deixa de apontar e expor os argumentos falaciosos, emotivos e frequentemente infantis empregados constantemente por Dawkins.”

Ligon Duncan, Pastor, First Presbyterian Church, Jackson, Mississipi

DAVID ROBERTSON é colunista, autor e pastor da St. Peter’s Free Church, em Dundee (Escócia).

Detalhes do produto:

Título: As Cartas para Dawkins
Autores: David Robertson
Tradução: Vanderson Moura da Silva
Revisão: Felipe Sabino de Araújo Neto
Capa: Raniere Maciel Menezes

Formato: 14 x 21cm
Nº de páginas: 162p.
Miolo em papel reciclato 75g
Capa em Cartão Supremo 250g
Editora Monergismo
Ano: 2009

obs: caso vc tenha interesse em le-lo e nao queria comprar, posso envia-lo em pdf.
Envie email solicitando o livro para : Eduardovazcouto@yahoo.com.br

terça-feira, 29 de março de 2011

Feito de modo especial e admirável – Philip Yancey / Paul Brand




Ter montado esse blog tem sido uma tarefa bem desafiadora para mim desde seu início. Se, por um lado, eu exporia meu gosto por ler, ouvir e pensar, por outro, eu não imaginava que seria também uma maneira de Deus me fazer rever meus conceitos sobre escritores, e até mesmo, aprender a ver e separar em tudo que leio, ouço ou penso, as coisas boas de cada um.

Comprei o livro do Yancey com Brand por puro oportunismo uma vez que o mesmo estava em promoção na livraria onde sou cliente. Além disso, meu amigo Eliel Vieira já havia comentado que seria um livro que eu pessoalmente iria amar, o que, de antemão fiquei curioso... Pronto!!!!! Comprei, guardei e disse a mim mesmo: Um dia leio se sobrar tempo.

Querido leitor, você pode estar se perguntando: Mas porque Eduardo ficar tão pé atrás com essa obra? Por quê? Preciso confessar que meu pé atrás não é com essa obra, mas com o Philip Yancey. Confesso que Yancey consegue ser ao mesmo tempo uma mescla de autor refrigério, com autor sindicalista. Como refrigério, posso dizer que suas obras, até meados dos anos 90, estão recheadas de lampejos do reino, lampejos esses que, somados a outros, me fizeram entender mais o Evangelho de Jesus. Mas, dos anos 90 para cá, Yancey tem sido um escritor sindicalista ao apontar todos os erros da Igreja, mas apresentando pouca solução prática. Isso, para mim, soa cansativo e repetitivo. Não é a toa que ele é o autor preferido de uma casta de pseudo-cristãos, rebeldes e sem causa, como se esse antagonismo fosse possível.

Indo ás páginas iniciais para poder conferir a data do livro em inglês e qual a primeira publicação, e faço isso a cada obra que leio, fiquei muito surpreso, pois consta o ano de 1980. Aí concluí, É O ANTIGO YANCEY.

Indo ao livro e com a ignorância de quem conhece pouco o corpo humano, pude beber nas analogias riquíssimas feitas por Paul Brand, médico e co-autor dessa obra. O livro passa por cada órgão humano desde as células, ate órgãos vitais, fazendo comparações com o corpo de Cristo. Quando eu já estava quase no meio, me perguntei: Mas isso aqui não parece Philip Yancey. Penso que essa obra apenas deva ter sido organizada por ele, uma vez que, como jornalista e escritor, é incalculável seu talento.

Se valendo de uma escrita simples e para leigos no assunto, Paul Brand dá um show no detalhamento biológico do corpo humano, fazendo a perfeita comparação com o corpo espiritual de Cristo, “A IGREJA”, e deixando claro que cada função em nosso corpo, desde a minúscula célula até o órgão mais complexo, tem funções incrivelmente mais importantes do que aparentam. Só essa comparação já nos faz pensar nas conseqüências de não darmos a devida atenção ao membro julgado menos importante no Corpo de Cristo.

Quero deixar claro que sou um fã do Yancey, mas infelizmente suas últimas obras não deixaram em mim uma boa impressão, causando assim um pouco de preguiça de lê-lo. Não quero dizer com isso, que ele, como cristão, seja alguém relaxado na fé que tem. Muito pelo contrario, seus bons comentários me fazem vê-lo como um referencial no mundo literário cristão.

Espero ter a oportunidade de, num futuro próximo, poder comentar uma nova obra dele, porém da maneira antiga que ele escrevia. Com ar mais profético e mais amigável com os de dentro e, também, evangelístico e salvador com os de fora.

Por Eduardo Vaz
Revisado por Renato Camargos

quinta-feira, 24 de março de 2011

DESGRAÇA DA GRAÇA


Estou postando essa materia do meu amigo pessoal Eneias, pois acho oportuno nesse momento, que algumas pessoas entendam o que alguns pseudo cristaos estao fazendo com o mal uso do que ELES chamam de graça,e que nós chamamos de GRAÇA BARATA,ou, DESGRAÇA DA GRAÇA..

DESGRAÇA DA GRAÇA: No Evangelicalismo brasileiro estamos superando o antigo legalismo das obras que afetava diretamente nossa pobre compreensão da doutrina da graça. Livros produzidos no Evangelicalismo Norte americano, trouxeram contribuições significativas para nossa reflexão desta doutrina, para citar os mais influentes : Maravilhosa graça, Philip Yancey; O despertar da graça, Charles Swindoll - que na década de 90 foi útil para minha libertação do legalismo denominacional, no contexto tupiniquim - e É proibido, Ricardo Gondim. Os mais influentes recentemente em nosso contexto talvez sejam: Enigma da graça, Sem barganhas com Deus (ambos de Caio Fábio).



Entretanto, com a superação do antigo legalismo parece que criamos um tipo de legalismo oposto, que pode também ser chamado de legalismo da graça, no qual a mente legalista diz trilhar algo completamente oposto ao que eu chamaria de CAMINHO DA GRAÇA... No caminho da graça, parece que está se desencadeando uma espécie de graça barata, como diria Bonhoeffer, uma graça que nega o preço da salvação, que custou a vida do filho de Deus, uma graça que justifica o pecado, mas não o pecador. Uma graça que não passa de uma confissão dogmática e nada mais, na qual tudo é permitido em nome do amor! E nada pode ser feito com negação do eu! Em que se faz rigorosamente uma distinção de santidade e moralismo, mas não se menciona que consequentemente a santidade tende a afetar a moralidade.



Neste novo entendimento da graça, Paulo se tornou a grande vítima nas mãos daqueles que dizem ter uma compreensão diferenciada de uma doutrina mal compreendida na história do cristianismo. Mas todos aqueles que dizem ter uma compreensão diferenciada desta doutrina são culpados por distorcê-la (F.F.Bruce) à luz da hermenêutica da conveniência. Paulo precisa ser liberto da culpa de termos hoje nas comunidades locais em todo Brasil, pessoas que voltaram a fazer uso de drogas (e si tornaram dependentes), além de alimentarem o tráfico e outras implicações decorrentes disto, simplesmente porque estas são usadas entres os indígenas dentro de um contexto cultural. Pessoas que defendem abertamente um comportamento promiscuo em nome da nova compreensão da graça, na qual a sexualidade é banalizada e sexo é feito sem compromisso, negando o legado da fé cristã (claro, sem o viés católico).



Tal compreensão da graça nada tem de novo, pois a partir de qualquer reflexão exegética que se faça de 1 Corintios 8:1 ao 11:1 compreenderemos que o slogan citado por Paulo: 'Todas as coisas me são licitas', é fala daqueles que dentro do cristianismo primitivo distorciam a liberdade em Cristo tornando-se causa de tropeço para os mais fracos na fé e pecando diretamente contra aquele que morreu por todos. Para os adeptos da graça barata o cerne da vida cristã gira em torno da quebra de tabus e não em torno de ser parecido com Cristo...Na tentativa de ressaltar suas liberdades si tornaram escravos dela , esquecendo que graça pregada por Paulo ao mesmo tempo que fazia dele o homem mais livre de todos, também escravo de todos ( Lutero). O relativismo com a comunidade da fé é demonstrado com a falta de transcedência na comunhão dos santos, onde abandona-se as reuniões em torno do Cristo para ver jogos de futebol e todas as demandas sociais são colocadas à frente do compromisso com a comunidade da fé, esquecendo-se que o próprio Jesus disse não para família biológica, porque era hora da família de Deus...



Jesus fez um grande milagre ao transformar água em vinho, entretanto com o discurso da graça, está sendo realizado um milagre ainda maior na pregação do Evangelho: estão transformando vinho em água! Creio na graça decorrente do Evangelho e não na DESGRAÇA DA GRAÇA, que tirou todo o seu encanto e paradoxo no discipulado. Como diria Stott, o equilíbrio não está em um extremo nem no outro, mas em ambos os extremos.









Para reflexão:



Existe um certo medo dentro do protestantismo-evangélico da ideia da conquista da salvação por méritos próprios, isto levou á ideia de que o cristianismo é uma religião preocupada somente com aquilo que cremos/ pensamos, e não com o que somos... Klyne Snodgrass

Enéas Alixandrino é comerciante em Belo Horizonte, dono da livraria crista TABERNACULUM E CONSULTOR DE LITERATURA CRISTA.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Alister Mcgrath - Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica




Aqui está um compendio teológico indicadissimo para quem como eu, gosta de averiguar o contexto histórico da Igreja e seus desdobramentos.
A missão deste livro é apresentar os temas básicos da teologia cristã. Ele parte do pressuposto que o leitor não têm conhecimento profundo sobre teologia em geral, assim, pode ser considerado uma excelente introdução à "tentativa de compreensão dos recursos básicos da fé, feita à luz daquilo que cada época considera como os melhores métodos". E apesar de ser uma introdução, o livro cobre os dois mil anos de debate teológico cristão.

Inclui ainda matérias filosóficas, históricas e sistemáticas da teologia, além de fornecer uma rica informação a respeito das mais variadas escolas de pensamento para cada tema abordado: um livro ímpar, indispensável e extremamente atual.
Afirmo que esse livro deveria ser lido por qualquer historiador de plantão, assim como por qualquer pessoa interessada na historia do Cristianismo sem preconceitos formatados nas universidades de viés Marxistas.
Alister Mcgrath consegue o que poucos conseguiram ao relatar a historia de todas as controvérsias dentro da Igreja Crista. Mesmo sendo um Cristão do evangelicalismo Europeu, o autor consegue ser imparcial e ao mesmo tempo real no decorrer do livro. Em seus escritos e palestrar públicas, ele promove a "teologia científica" e se opõe fortemente a corrente anti religiosa. McGrath até recentemente era professor de Teologia Histórica na Universidade de Oxford, mas agora tem assumido a cadeira de Teologia, Religião e Cultura, na King's College de Londres desde setembro de 2008. Até 2005, era diretor de Wycliffe Hall.
Graças a sua pesquisa sobre a história e teologia sistemática, Alister foi premiado em 2001 com um Doutorado em Teologia em Oxford. Nesse período, ele foi o fundador da International Society for Science and Religion (Sociedade Internacional para a Ciência e a Religião). Em 01 setembro de 2008, McGrath assumiu a cadeira de teologia, no Departamento de Educação e Estudos Profissionais do King's College, em Londres.
McGrath é um dos teólogos mais lidos do planeta. Sua obra faz referência tanto ao início do Cristianismo, com os Pais da Igreja, quanto aos evangélicos contemporâneos, como Thomas Torrance e J. I. Packer. Suas áreas de estudo incluem a história da igreja cristã, doutrinas, o diálogo entre ciência e fé, e a espiritualidade evangélica.
Otima dica de livro para quem gosta da historia da Igreja e nao tem tanto conhecimento, pois vale ressaltar que apesar de ser uma obra grande, cerca de 700 paginas, nao é um livro muito pesado teologicamente, e sim, um obra para iniciantes.

Livros do autor no Brasil:
• Religião de poder. São Paulo: Cultura Cristã, 1998;
• O Deus desconhecido. São Paulo: Loyola, 2001;
• A Vida de João Calvino. São Paulo: Cultura Cristã, 2004;
• Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica: uma introdução à teologia cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2005;
• Fundamento do Diálogo entre Ciência e Religião. São Paulo: Loyola, 2005;
• Um Vislumbre da Face De Deus. São Paulo: Loyola, 2006;
• Paixão pela Verdade: a coerência intelectual do evangelicalismo. São Paulo: Shedd Publicações, 2007;
• Origens Intelectuais da Reforma. São Paulo: Cultura Cristã, 2007;
• Teologia Histórica. São Paulo: Cultura Cristã, 2007;
• O Delírio De Dawkins. São Paulo: Mundo Cristão, 2007;
• O Deus de Dawkins: Genes, memes e o significado da vida. São Paulo: Shedd Publicações, 2008;
• Teologia para Amadores. São Paulo: Mundo Cristão, 2008;
• Uma Introduçao A Espiritualidade Crista. São Paulo: Editora Vida, 2008;
• Apologética Cristã no Século XXI. São Paulo: Editora Vida, 2008;
• Teologia - Os Fundamentos. São Paulo: Loyola, 2009;


Nota:10
Eduardo vaz