sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA



Por Guilherme de Carvalho


A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.


Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).


Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.


Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 [LINK http://www.ipb.org.br/noticias/noticia_inteligente.php3?id=808] e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.


Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Para ampla divulgação.

O Cristão na cultura de hoje - Charles Colson/Nancy Pearcey


Essa dupla é de longe uma das melhores que surgiram no meio da igreja cristã Norte Americana nos últimos anos. Com um enfoque centrado na cultura atual , e usando de cativantes historias, os autores ajudam os verdadeiros cristãos a defenderem sua fé e a viver as suas plenas implicações em cada local de convívio humano, como: lar, trabalho, sala de aula, política e etc.... Toda pessoa tem uma visão de mundo, o que em filosofia é chamada de cosmo-visão, com isso em mente, precisamos entender quais cosmo-visões se levantam na cultura, para tentar se impor contra a fé cristã. Os autores argumentam que o cristianismo não é uma fé privada, mas uma visão publica que permeia a política , as artes, a educação , a ciência e a cultura, e que os cristãos são chamados a relevância cultural também. Colson e Pearcey insistem em que temos dois chamados, e que 1 vem sendo negado pela ala mais fundamentalista do protestantismo americano e mundial. De um lado temos o chamado universal deixado por Jesus, para o evangelismo das nações e de todos os povos, e de outro o chamado cultural cristão para com o mundo. Logo na abertura do livro os autores dizem assim :

“O nosso chamado não é só para ordenarmos a nossa própria vida por princípios divinos, mas também para exortarmos o mundo. Devemos cumprir tanto a grande comissão como a missão cultural.Somos ordenados a pregar as boas novas e a trazer todas as coisas á submissão da ordem de Deus, defendendo e vivendo a verdade dELe nas condições históricas e culturais inigualáveis do nosso século.”Pg 10

Quero dizer que sempre tive duvidas a respeito desse assunto mais geral de nossa fé, e nunca me senti instigado mais a fundo por meus lideres a uma relevância cultural para com a cultura em geral. Se negarmos a relevância do chamado cultural, nossa fé fica restrita aos portões apenas do evangelismo e nossa influencia no mundo deixará de ser completa, e nossa escatologia não será uma escatologia plena. Ficaria mais ou menos assim: o que importa é salvar almas, nada mais é importante. Não precisamos nos preocupar com a cultura , com ciência, política e nada mais, apenas salvar almas.
Com isso caímos num erro bárbaro, e deixamos de entender que estaremos vivendo até a volta de cristo (parousia) nesse mundo, e salvo que tenhamos problemas com nossos discípulos, filhos e parentes, isso não é importante.
Sempre recordo com meus amigos, o momento onde tive meus primeiros contatos com filosofia, ciência e congêneres. Tinha aprendido que minha fé era inabalável, que só o pensamento da minha linha doutrinária era a certa, e que a bíblia não tinha como ser negada como verdade. Ki luta me seguiram nos anos subseqüentes, pois quando tive acesso á internet e saí um pouquinho (me permiti conhecer ) dos arraiais do mundo evangélico tradicional. Lembro de ter ficado anestesiado ao perceber que minha fé tinha concorrentes fortíssimos no secularismo filosófico, no humanismo secular e no ateísmo, e que isso vinha implícito em letras de musicas, livros lidos por todos e nas propagandas de TV , assim como nos filmes e por todos os lados. Eu me senti uma ave fora do ninho, e me perguntei: E AGORA?
Eu concordo que o meio fundamentalista cristão tem ate hoje suas questões muito fechadas, mas algumas como a preocupação de Colson e Pearcey , que diz respeito a Educação, e relativismo moral devem ser tratados com toda seriedade por todos que crêem na bíblia como palavra de Deus, e como fruto disso, darmos uma resposta na forma de se viver, que seja relevante moral e culturalmente...Temos sim que ter mais abertura para que médicos sejam médicos cristãos, com postura cientifica mas que se declarem filhos de Deus. Temos sim que mostrar em nossa arte, os detalhes de uma mente inspirada por Deus e seus princípios, e porque não com toda criatividade advinda de um pai que é pura criatividade? Os filhos do reino tem tudo para poderem influenciar em todos os ramos culturais,e porque não fazem isso? Porque não usam isso para o reino e para a missão universal de fazer discípulos? Mas ao contrário sujeitamos nosso desejo por arte , sem saber que a arte ou a ciência , ou ate mesmo a política está sendo usadas para a manutenção de uma visão de mundo contrária á de Deus, e ao menos sabemos ler o que presta e não presta no que é nos apresentado.
O livro nos mostra isso, que existe uma luta cultural, de um lado o secularismo, aliado ao ateísmo, relativismo e toda loucura que já vemos por ai, e do outro a fé Cristã, com potencial pleno, mas que vem sendo cada dia mais taxada de irracional e irrelevante, devido ao povo de Deus ter entregue a criação nas mãos de outrem.


Por: Eduardo Vaz

domingo, 5 de dezembro de 2010

Parabéns Tricolor...



Tomo liberdade nesse blog para saldar o meu amado tricolor das laranjeiras...Como forma de engrandecer o Flusão por mais um titulo, irei postar abaixo o tradicional Hino composto por Lamartine Babo

Hino do Flumiense

Sou tricolor de coração.
Sou do clube tantas vezes campeão.
Fascina pela sua disciplina,
O fluminense me domina.
Eu tenho amor ao tricolor!
Salve o querido pavilhão,
Das três cores que traduzem tradição:
A paz, a esperança e o vigor.
Unido e forte pelo esporte,
Eu sou é tricolor!
Vence o fluminense
Com o verde da esperança,
Pois quem espera sempre alcança.
Clube que orgulha o brasil,
Retumbante de glórias e vitórias mil!
Sou tricolor de coração.
Sou do clube tantas vezes campeão.
Fascina pela sua disciplina,
O fluminense me domina.
Eu tenho amor ao tricolor!
Salve o querido pavilhão,
Das três cores que traduzem tradição:
A paz, a esperança e o vigor.
Unido e forte pelo esporte,
Eu sou é tricolor!
Vence o fluminense
Com sangue do encarnado,
Com amor e com vigor.
Faz a torcida querida
Vibrar com a emoção do tricampeão!
Vence o fluminense,
Usando a fidalguia.
Branco é paz e harmonia.
Brilha com o sol da manhã,
Qual luz de um refletor.
Salve o tricolor!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

cd - Trombada – Circo bestial


Quando a antiga banda “The Joke” encerrou suas atividades, eu não imaginava que seus antigos membros se reuniriam novamente, pois caso quisessem continuar com uma banda porque não continuar com o Joke? Me enganei profundamente,e por uma razão fácil de entender pois penso que parar com o Joke foi ate importante, para consagrar sua historia e propor uma nova idéia como banda.
A banda trombada é sim uma cria do Joke, pois dentre seus 4 membros, temos apenas o batera que não fez parte da extinta banda. E o que esperar desses meninos talentosos e criativos? ARTE.......
O cd contem 9 musicas, sendo que podemos destacar antes de qualquer coisa, o cuidado com a arte gráfica, a gravação (bem acima do ótimo) e as letras que como na época do joke são criativas , instigantes e inteligentes. Como parte da integração ao modelo atual de divulgação de musica na internet, a banda disponibilizou o cd inteiro para quem quiser baixar na rede, basta apenas clicar no site e baixar: http://trombada.wordpress.com/

As musicas do trombada estão num nível de banda profissional, justamente pelo fato da maioria dos músicos já serem figurinhas com muita experiência em estúdio e ao vivo, sendo assim, Circo bestial pode ser figurado a um álbum maduro e com musicas envolventes e pesadas, podendo ser comparado a uma mescla positiva do que existe de mais moderno no hardcore atual somado a guitarras cadenciadas a lá Black sabbath antigo, isso mesmo..vc encontrará um rock extremamente pesado , com letras em português , mas extremamente uma soma do hardcore moderno com o stoner rock/metal do Black Sabbath fase Ozzy. Não estou dizendo que o som da banda é sabathiano, mas sim que tem elementos conjunto com o que existe de moderno no rock nacional.
Grata surpresa de 2010, que com certeza veio para ficar..
Não posso deixar de pontuar também que todas as letras tem alguma referencia a princípios bíblicos e uma chamada ao arrependimento e uma vida santa, achei isso muito legal..

Por Eduardo Vaz