sexta-feira, 28 de novembro de 2008

NÃO TENHO FÉ SUFICIENTE PARA SER ATEU


Deus forneceu provas suficientes nesta vida para convencer qualquer um que esteja disposto a acreditar, mas ele também deixou alguma ambigüidade, de modo a não compelir aquele que não queira.

As cinco perguntas mais importantes da vida:
Origem: de onde viemos?
Identidade: Quem somos?
Propósito: Por que estamos aqui?
Moralidade: Como devemos viver?
Destino: Para onde vamos?

As respostas para cada uma dessas perguntas dependem da existência de Deus.
Se Deus existe, então existe significado e propósito para a vida.
Se existe um verdadeiro propósito para sua vida, então existe uma maneira certa e uma maneira errada de se viver.
As escolhas que fazemos hoje não apenas nos afetam aqui, mas também na eternidade.
Por outro lado, se Deus não existe, então a conclusão é que a vida de alguém não significa nada.
Uma vez que não existe um propósito duradouro para a vida, não existe uma maneira certa ou errada de se viver.
Não importa de que modo se vive ou naquilo em que se acredite, pois o destino de todos é o pó.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

o Deus de Dawkins - Lançamento


Sinopse
Este livro é um confronto crítico com a visão de mundo de Dawkins, e tem a intenção de perguntar se a afamada agressividade de seu ateísmo está realmente fundamentado nos argumentos que ele apresenta.
O que espero encorajar é uma investigação sobre o lugar das ciências naturais na formatação do mundo de nossas mentes e da cultura em que vivemos, com base nos textos publicados por Dawkins.
Sobre o Autor
Alister McGrath é diretor do Wycliffe Hall, Oxford, e professor de pesquisa em teologia na Regent College, Vancouver, Canadá. Seus muitos livros incluem Teologia sistemática, histórica e filosófica: uma introdução à teologia cristã (Shedd Publicações).

Mcgraph x Dawkins - video legendado


Aconteceu um debate entre os intelectuais Alister Mcgraph ( cristão ), e Richard Dawkins ( Ateu ) na Inglaterra. Esse debate foi bem acalorado, porem está em língua inglesa , e muitos dos interessados não tem acesso á tradução .
Estamos juntando o Maximo de pessoas interessadas para que possamos traduzir esse vídeo e o grande publico veja o que aconteceu entre os dois. Caso alguém tenha interesse , mande email para : Eduardovazcouto@hotmail.com , quanto mais pessoas interessadas mais barato vai ficar toda essa produção.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Arnion - Fall Like Rain


Arnion - Fall Like Rain

Debut tanto da gravadora The Black Finger Company , como da Banda goiana Arnion . De cara a produção não deixa dúvidas que uma boa surpresa virá no decorrer da audição desse cd , pois ao receber o cd , percebe-se o cuidado na arte gráfica que por sinal é das melhores que apareceu na cena Cristã tupiniquim nesses últimos tempos. Não tem como não gastar tempo destacando-a , tudo é de muito bom gosto, desde a escolha da capa , ás fotos e finalização .
Peguei o cd e coloquei para ser degustado , afinal de contas a vontade de comer era maior que tudo, e para minha surpresa deparei-me com um thrash oitentista em pleno 2008 . Gravação impecável , talvez até impecável demais para o estilo que pede uns timbres mais sujos em algumas partes, mas que não mudou em nada a audição gostosa desse cd, que as vezes me lembrava bandas dos estilo como: Slayer, Exodus, e o saudoso Overkill , e bandas Cristãs como: Detritus, The Crucified , e Believer ,, flertando ainda com algumas bandas mais atuais como Primal Fear ,e antigas como Anthrax.
É impressionante como Rinaldo Macedo “guitarrista”, e , Rogério Paulo “baterista”, tem entrosamento visto somente em bandas já consagradas e com tempo de estrada . Tem hora que as palhetadas de guitarra, e os quiques da bateria nos remete a um campo de guerra com os sons das armas atirando, impressionante o peso do time.
São no total 11 faixas que esbanjam pancadaria do início ao fim , alem de muita criatividade e técnica. Não tem como ficar de boca aberta na técnica e peso da música “Regreat be healed”, e da faixa que abre o cd “Visions From Hell” .
Cd de uma banda que orgulha a cena cristã de metal e o Brasil em geral..

Eduardo Vaz

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Antony Flew, ex-ateu, critica Dawkins e o THE GOD DELUSION


Em minhas navegações na internet achei essa matéria interessante:


O ex-ateu Antony Flew, que já foi mesmo o ateu mais proeminente no mundo da lingua Inglesa, lança critica mordaz sobre Dawkins, o seu sucessor como ateu mais proeminente:
"O The God Delusion [em português A Desilusão de Deus] escrito pelo ateu Richard Dawkins é notável, em primeiro lugar por ter conseguído uma espécie de recorde ao vender mais de um milhão de cópias. Mas o que é muito mais notável do que o sucesso económico é que o conteúdo - ou melhor, a falta de conteúdo - deste livro mostra que o próprio Dawkins tornou-se o que ele e seus colegas secularistas acreditam tipicamente ser uma impossibilidade: ou seja, um fundamentalista secular. (a minha cópia do Dicionário de Oxford define um fundamentalista como 'um obstinado ou um adepto intolerante de um ponto de vista')."
FONTE: bethinking.org

Flew abandonou o ateísmo, em 2004 admitiu reconhecer evidências em favor da existência de Deus. Flew afirma que certas considerações filosóficas e científicas o levaram a repensar seu trabalho de apoio ao ateísmo de toda uma vida, para se tornar favorável a um tipo de deísmo, similar ao defendido por Thomas Jefferson:


"Por um lado a razão, principalmente na forma de argumentos pró-design nos assegura que há um Deus, por outro, não há espaço seja para alguma revelação sobrenatural, seja para alguma transacção entre tal Deus e seres humanos individuais".
FONTE: Biola University, [My Pilgrimage from Atheism to Theism An Exclusive Interview with Former British Atheist Professor Antony Flew, Gary R. Habermas, Biola, December 9, 2004. pp 6]


Em 2007, Flew lançou um livro intitulado "There's a God" (Existe um Deus) aonde, apesar da sua visão particular de Deus, chega mesmo a exaltar o Cristianismo:
"Na verdade, eu acho que o cristianismo é a religião que mais claramente merece ser honrada e respeitada, quer seja verdade ou não sua afirmação de que é uma revelação divina. Não há nada como a combinação da figura carismática de Jesus com o intelectual de primeira classe que foi São Paulo. Praticamente todo o argumento sobre o conteúdo da religião foi produzido por São Paulo, que tinha um raciocínio filosófico brilhante e era capaz de falar e escrever em todas as línguas relevantes"
(Antony Flew, There is a God, p. 185, 186)

A Cabana - William Young


A Cabana (tradução de Alves Calado; Sextante; 240 páginas; )do canadense William Young

Gente..acabei de ler : A cabana do escritor Willian Young.
Confesso que comprei esse livro não muito animado, afinal de contas essas ficções espirituais não me enchem os olhos.
Mas ao contrário do que se esperava , A cabana foi antes de tudo uma leitura gostosa, caprichosa e carregada de boas idéias sobre Deus em sua idéia trinitária. Ele conta a história de um homem que, deprimido e revoltado por causa do assassinato da filha pequena, tem a oportunidade ímpar de discutir seus ressentimentos com ninguém menos que Deus, em tríplice encarnação, e aí o livro se desenrola nesse sentido.
Boa dica para quem gosta de romances e ficções .

sábado, 22 de novembro de 2008

McGraph e Dawkins- o que pensam?


Em seu livro “O delírio de Dawkins”, McGrath questiona o dogmatismo ateísta de Richard Dawkins. “Tal qual um evangelista, Dawkins prega a seus devotos do ódio a Deus”, aponta McGrath. Veja a síntese do problema:

“Essa questão é muito séria e problemática. A total convicção dogmática que permeia algumas partes do ateísmo ocidental de hoje, notavelmente ilustrada em ‘Deus, um delírio’ – se alinha de imediato a um fundamentalismo religioso cujas idéias não se podem examinar ou contestar. Dawkins resiste a ajustes em suas convicções, que ele considera luminosamente verdadeiras e, portanto, isentas de qualquer defesa. Está tão convencido da correção de suas concepções que não se permite acreditar que as evidências possam legitimar quaisquer outras opções – sobretudo religiosas” [p. 19].

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DAWKINS versus MCGRATH
Leia a síntese do duelo de argumentos entre Richard Dawkins e Alister McGrath, como apresentados em “O delírio de Dawkins”:

A FÉ É INFANTIL

Argumento de Dawkins: Crer em Deus é como crer no coelhinho da Páscoa ou em Papai Noel – crenças infantis que são abandonadas tão logo nos tornamos capazes de pensar com base nas evidências. A humanidade “pode deixar a fase do bebê-chorão e finalmente atingir a maioridade”. Tal “explicação infantil” pertence a uma era remota e supersticiosa da história, já superada, da humanidade” [Thought for the Day, Rádio BBC, 2003].

Argumento de McGrath: “Quantas pessoas você conhece que passaram a acreditar em Papai Noel na vida adulta? Ou que, na velhice, achou sua fé no consolador coelhinho da Páscoa? (…) Eu não acreditava em Deus até ir à universidade. Aqueles que usam o argumento da infantilidade devem explicar por que tantas pessoas descobrem Deus mais tarde na vida, e certamente não acreditam que isso representa algum tipo de regressão, perversão ou degeneração” [O delírio de Dawkins, p. 28].

A EXTREMA IMPROBABILIDADE DE DEUS

Argumento de Dawkins: “Qualquer Deus capaz de projetar qualquer coisas teria se ser complexo o suficiente para exigir o mesmo tipo de explicação para si mesmo. A existência de Deus nos coloca diante de uma regressão infinita da qual ele não consegue nos ajudar a fugir” [Deus, um delírio, p. 153].

Argumento de McGrath: “Dawkins é particularmente sarcástico em relação aos teólogos que se permitem o ‘duvidoso luxo de conjurar arbitrariamente uma terminação para a regressão infinita’ (Deus, um delírio, p. 112). Tudo o que é auto-explicado deve ser explicado – e essa explicação, por sua vez, precisa ser explicada, e assim por diante. Não há um meio justificável de pôr um fim a essa regressão infinita de explicações. O que explica a explicação? Ou para mudar um pouco a metáfora, quem projetou o projetista? (…) Talvez devamos refletir sobre as muitas coisas aparentemente improváveis – mas a improbabilidade não implica, nem nunca implicou, a não-existência. Podemos ser altamente improváveis. Mas estamos aqui. A questão, portanto, não é se Deus é provável, mas se Deus é real” [O delírio de Dawkins, p. 38-41].

A CIÊNCIA EXPLICA TUDO

Argumento de Dawkins: “A ciência explica tudo” [Philosophical Foudations of Neuroscience, p. 372-376].

Argumento de McGrath: “As teorias científicas não podem ser tomadas para ‘explicar o mundo’, mas apenas para explicar os fenômenos observados no mundo. Além disso, argumentam os autores, as teorias científicas não descrevem e explicam ‘tudo sobre o mundo’, e nem pretendem fazê-lo – conforme suas propostas. Direito, economia e sociologia podem ser citadas como exemplos de disciplinas que se dedicam a fenômenos de domínios específicos, sem que, de modo algum, sejam consideradas inferiores às ciências naturais ou delas dependentes” [O delírio de Dawkins, p. 53].

RELIGIOSIDADE GERA VIOLÊNCIA - ATEÍSMO NÃO

Argumento de Dawkins: “Não acredito que haja um ateu no mundo que demoliria Meca – ou Chartres, York Minster ou Notre Dame” [Deus, um delírio, p. 322].

Argumento de McGrath: “A visão ingênua e pueril de Dawkins de que ateus nunca cometem crimes em nome do ateísmo tropeça nas cruéis pedras de realidade. (…) A história da União Soviética está repleta de incêndios e explosões de inúmeras igrejas. Sua contestação de que o ateísmo é livre de violência e opressão, as quais ele associa com a religião, é simplesmente insustentável e sugere um significativo ponto cego” [O delírio de Dawkins, p. 111].

“Suponha que o sonho de Dawkins se tornasse realidade e a religião desaparecesse: isso poria fim às divisões dentro da humanidade? Com certeza não. Tais divisões são basicamente construtos sociais que refletem a necessidade sociológica fundamental de autodefinição das comunidades, e que identificam quem está ‘dentro’ e quem está ‘fora’, quem são os ‘amigos’ e quem são os ‘inimigos’” [O delírio de Dawkins, p. 115].

JESUS FOI SEPARATISTA E O CRISTIANISMO PROMOVE ISSO

Argumento de Dawkins: “Jesus foi um devoto da mesma moralidade entre membros do mesmo grupo – associada à hostilidade a forasteiros – que era tida como certa no Antigo Testamento. Jesus era um judeu leal. Foi Paulo quem inventou a idéia de levar o Deus dos judeus aos gentios. Hartung usa um tom mais duro do que eu ousaria: ‘Jesus teria se revirado no túmulo se soubesse que Paulo estava levando seu plano aos porcos’” [Deus, um delírio, p. 332].

Argumento de McGrath: “Em primeiro lugar, Jesus estende explicitamente o mandamento do antigo Testamento de ‘amar o seu próximo’ para ‘amar os inimigos’ (Mateus 5:44). Longe de endossar a ‘hostilidade aos de fora’, ele recomendou e ordenou uma moral de ‘ratificação dos de fora’. (…) Os cristãos podem ser acusados de não cumprir esse mandamento. Mas ele stá lá, bem na essência da ética cristã”. [O delírio de Dawkins, p. 120-121].

“Em segundo lugar, muitos leitores poderia mencionar que a conhecida narrativa da parábola do bom samaritano deixa claro que o mandamento para ‘amar o seu próximo’ vai além do judaísmo. (…) No Novo Testamento, tal grupo é diversamente chamado de ‘pecadores’, ‘coletores de ‘impostos’ e ‘prostitutas’. Uma das principais acusações feitas por seus críticos no judaísmo era a aberta aceitação de Jesus aos ‘de fora’” [O delírio de Dawkins, p. 121].

ALISTER MCGRAPH - arrepios a Dawkins


É possível acreditar em Darwin e em Deus, diz pesquisador

Em entrevista a ÉPOCA, o professor de Oxford Alister McGrath afirma que a fé ajuda a explicar o que a ciência não consegue.

Luciana Vicária
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Alister McGrath e Richard Dawkins, autor do livro Deus, um delírio, têm trajetórias bastante parecidas. Ambos são cientistas de Oxford, estudiosos das ciências naturais e mostram-se abertos a novas formas de pensar, desde que as evidências o levem a isso. A diferença é que o raciocínio lógico levou Dawkins a pregar o ateísmo e McGrath a acolher a fé. Leia, nesta entrevista, como ele considera que a existência de Deus pode ajudar o conhecimento científico.

ÉPOCA - Quando você passou a acreditar em Deus?
Alister McGrath - Na juventude estive apaixonadamente persuadido pela veracidade e relevância do ateísmo. Quando fui para Oxford estudar química, comecei a refletir sobre se aquilo faria sentido. Mais tarde conheci Joanna (sua atual esposa) e percebi que a força dos argumentos que levam a Deus é mais satisfatória do que a que leva ao ateísmo.

ÉPOCA - Vocês e Richard Dawkins são amigos?
McGrath - Não, somos apenas professores da mesma universidade. Nós estamos presentes em alguns congressos e nos encontramos. Somos cordiais. Mas não posso dizer que somos amigos. Nós nos conhecemos mais pelas publicações que um e outro produziu. E nossas divergências também aparecem no que escrevemos.

ÉPOCA - Você diz que Dawkins se tornou um fanático. Qual a sua suspeita?
McGrath - A agressividade de Dawkins é reflexo de sua frustração. Ele passou a ser mais agressivo porque sabe que a religião está cada vez mais presente na vida das pessoas. Ele convoca seus leitores para militar contra a religião e rompe com sua própria argumentação. Seu único argumento é de que a religião não descobriu nenhum indício sobre a existência de qualquer realidade que não seja a natural. É por frustração que ele afirma que toda a religião é perniciosa e deve ser banida da sociedade.

ÉPOCA - Quais seus argumentos para acreditar que Deus existe?
McGrath - Neste meu livro, eu realmente não dou argumentos para acreditar em Deus, mas rebato os de Dawkins. A forma como você acredita em Deus dá sentido ao mundo. Acreditar em Deus traz esperança e motivação para se manter vivo e se relacionar com as pessoas.

ÉPOCA - Você acredita na evolução?
McGrath - Eu discordo de Dawkins em sua insistência de que a evolução biológica exclui Deus do processo. Não entendo como ele chegou a essa conclusão. Na minha opinião, as duas coisas são compatíveis.

ÉPOCA - As pessoas religiosas têm a moral mais desenvolvida que os ateus?
McGrath - Não quero dizer que ateus são pessoas ruins. O que quero dizer é que acreditar em Deus dá habilidade e ferramentas para tratar melhor deste assunto.

ÉPOCA - Dawkins diz que é importante submeter a fé a um exame crítico. Você acredita nisso?
McGrath - Sim, acho que isso é uma importante coisa a se fazer. Acredito que todo mundo deveria submeter suas crenças a um exame crítico. Sempre. A razão pela qual sou cristão é porque submeti minhas crenças e descobri que elas não ficavam em pé. Para mim, acreditar em Deus tem razões muito mais robustas.

ÉPOCA - Quando a ciência não pode explicar Deus?
McGrath - Penso que a ciência é extremamente efetiva para explicar o mundo natural. Mas quando tenta explicar questões como valores ou significados, não acredito que ela consiga com êxito. Dawkins diz que a ciência pode explicar todas as coisas. Eu digo que acreditar em Deus ilumina partes da vida que a ciência não pode explicar. As duas podem trabalhar muito bem juntas.

ÉPOCA - Você votaria em um candidato ateu?
McGrath - Eu não escolheria meu candidato considerando a religiosidade dele. Dawkins exagerou no preconceito. Eu não cultivo o preconceito que ele próprio tem. Há um grande preconceito dentro da universidade, especialmente contra cristãos.