segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Antony Flew, ex-ateu, critica Dawkins e o THE GOD DELUSION


Em minhas navegações na internet achei essa matéria interessante:


O ex-ateu Antony Flew, que já foi mesmo o ateu mais proeminente no mundo da lingua Inglesa, lança critica mordaz sobre Dawkins, o seu sucessor como ateu mais proeminente:
"O The God Delusion [em português A Desilusão de Deus] escrito pelo ateu Richard Dawkins é notável, em primeiro lugar por ter conseguído uma espécie de recorde ao vender mais de um milhão de cópias. Mas o que é muito mais notável do que o sucesso económico é que o conteúdo - ou melhor, a falta de conteúdo - deste livro mostra que o próprio Dawkins tornou-se o que ele e seus colegas secularistas acreditam tipicamente ser uma impossibilidade: ou seja, um fundamentalista secular. (a minha cópia do Dicionário de Oxford define um fundamentalista como 'um obstinado ou um adepto intolerante de um ponto de vista')."
FONTE: bethinking.org

Flew abandonou o ateísmo, em 2004 admitiu reconhecer evidências em favor da existência de Deus. Flew afirma que certas considerações filosóficas e científicas o levaram a repensar seu trabalho de apoio ao ateísmo de toda uma vida, para se tornar favorável a um tipo de deísmo, similar ao defendido por Thomas Jefferson:


"Por um lado a razão, principalmente na forma de argumentos pró-design nos assegura que há um Deus, por outro, não há espaço seja para alguma revelação sobrenatural, seja para alguma transacção entre tal Deus e seres humanos individuais".
FONTE: Biola University, [My Pilgrimage from Atheism to Theism An Exclusive Interview with Former British Atheist Professor Antony Flew, Gary R. Habermas, Biola, December 9, 2004. pp 6]


Em 2007, Flew lançou um livro intitulado "There's a God" (Existe um Deus) aonde, apesar da sua visão particular de Deus, chega mesmo a exaltar o Cristianismo:
"Na verdade, eu acho que o cristianismo é a religião que mais claramente merece ser honrada e respeitada, quer seja verdade ou não sua afirmação de que é uma revelação divina. Não há nada como a combinação da figura carismática de Jesus com o intelectual de primeira classe que foi São Paulo. Praticamente todo o argumento sobre o conteúdo da religião foi produzido por São Paulo, que tinha um raciocínio filosófico brilhante e era capaz de falar e escrever em todas as línguas relevantes"
(Antony Flew, There is a God, p. 185, 186)

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